


Desde a sua origem o Elise sempre teve um motor de 1,8 litros, inicialmente o série K da Rover e depois o Toyota, embora com várias variações de potência. Agora, surge pela primeira vez na entrada de gama, com um motor de 1,6 litros (1.598cc) também de origem Toyota.
Claro que pode parecer uma heresia esta redução de cilindrada, mas segundo os dados revelados as prestações são muito próximas das do "antigo" 1.8 do Elise S, senão vejamos: Embora tenha menos 200cc, a potência mantém-se nos 136cv mas às 6.800 rpm (anteriormente eram atingidas às 6.200 rpm), já o binário é 160 Nm às 4.400 rpm (no 1.8 era de 172 Nm às 4.200 rpm). Portanto, é natural que nas recuperações não seja exactamente a mesma coisa, mas ainda assim os 0 a 100 km/h mantêm-se nos 6,0 segundos e a velocidade máxima nos 204 km/h.
O facto de embora o novo motor ter prestações um pouco abaixo das do antigo de maior cilindrada, as prestações acabam por andar ao mesmo nível e isso provavelmente deve-se ao facto de o 1.6 vir equipado com caixa de 6 relações, ao contrário do 1.8 do S que apenas tinha 5.


Mas seja como for, para quê substituir o 1.8 por um 1.6?
A resposta é simples, consumos e emissões de CO2!
É que enquanto o 1.8 declarava para um percurso combinado cerca de 6,5 L/100 Km, o 1.6 anuncia 5,04 L/100 Km e as emissões descem também 16% para os 149g/km, cumprindo agora a norma EURO 5.
Resultado, espera-se que estes benefícios ambientais se reflictam em menos impostos na compra e menores custos de utilização também, até porque o peso continua a ser pluma, com os seus 876 Kg.





Tendo em conta que o preço de entrada na gama Elise deverá baixar um pouco e a garantia passa de 2 para 3 anos (pelo menos em UK), parece-me que o Elise vai continuar a sua senda de "best seller" Lotus.
Nota: Fotos do Salão de Geneve retiradas do Autoblog
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