sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

UMM 4x4 - 30 Anos

Há uma carrada de tempo que ando para falar de uma das minhas paixões, que já remonta aos meus tempos de "teenager"...
Tal como a maioria dos putos, eu também tive o meu quarto forrado com posters de automóveis (dos habitualmente denominados por "supercars") que conseguia arranjar pontualmente em revistas, ou então no Salão Automóvel de Lisboa que frequentei desde tenrra idade.
Em determinado momento passei a gastar os trocos que ia arranjando na revista Turbo, que era praticamente a única que existia em Português. Num dos primeiros números que comprei, de 1987 ou 1988, apanhei um ensaio comparativo entre o UMM Alter Turbo, o Nissan Patrol e um terceiro carro que não me recordo. Fiquei fascinado não só por perceber que havia realmente produção automóvel em Portugal, como para além disso o produto era muito interessante e bastante competitivo dentro do segmento face à concorrência existente.
A partir desse momento, passei a coleccionar tudo o que encontrei sobre a marca e em breve os posters de Lotus, Ferrari's, Porsche's, Lamborghini's, etc... deram lugar a imagens de UMM's. Desde fotos dos normais carros de série, até às fotos recortadas do Autosport com os modelos de competição guiados pelo Tucha e seus pares, coleccionei de tudo um pouco.
A partir dessa altura o meu carro de sonho (daqueles que se sente que são realizáveis) passou a ser o UMM. É impressionante como um veículo desprovido de quaiquer luxos, um puro e duro, desconforáqvel e barulhento, que nem rápido era, pôde sobrepôr-se aos mais desportivos, rápidos, aerodinâmicos e confortáveis carros produzidos pela moderna industria automóvel mundial. Mas a verdade é que o UMM teve esse efeito.
Mais tarde tive a sorte de ter tido dois colegas que tinham UMM's como carros do dia-a-dia. E aí pela primeira vez tive a oportunidade de andar neles.
Passados alguns anos e depois do final da produção do modelo, a paixão foi esmorecendo e durante uns tempos esqueci-me um pouco deles. No entanto as verdadeiras paixões nunca morrem e quando no ano passado estive no Caramulo, por altura do Motor Festival, a chama voltou a acender-se, pois para comemorar os 30 anos do UMM, foi organizada uma exposição com alguns modelos das várias séries.
Foi muito engraçado ver como veículos que a maioria das pessoas não liga importância nenhuma, têm por outro lado uma legião de fervorosos fãs.
Por estranho que pareça nunca guiei nenhum. Se calhar até vou apanhar uma valente desilusão no dia em que o fizer, mas voltei a ter o sonho de ter um.
Se um dia decidir ter um veículo 4x4 para fazer uns passeios fora de estrada, não vai ser de certeza um Land Rover... só pode vir a ser um UMM.
PJC

domingo, 12 de outubro de 2008

Vespa GTS 300 Super

A Piaggio tem vindo nos últimos anos a apostar fortemente na marca Vespa. Praticamente todos os anos estão a sair produtos novos, sejam novas scooters, novos acessórios, ou os mais variados produtos com a marca Vespa. Em resumo, a Vespa está na moda e ainda bem.
No entanto a razão pelas qual fui buscar a Vespa, tem a ver com o recente lançamento no nosso mercado de um novo modelo, que é muito mais mais do que apenas isso, basta dizer que é a Vespa de maior cilindrada de toda a história da marca.
Falo da nova Vespa GTS 300 Super.
Basicamente usando a base da Vespa GTS 250, foi colocado um motor um pouco maior, que permite dotar a 300 de umas prestações mais desportivas.
O motor é na verdade um 278cc, por via do aumento do diâmetro e do curso, passa a disponibilizar a debitar a mesma potência de 22cv da GTS 250, só que estes passam a estar disponíveis às 7.500rpm em vez de às 8.500. é no entanto no binário disponível que se notam as maiores diferenças, dado que este passou de 20,2 para 22,2Nm à mesma rotação, tornando esta Vespa mais rápida na saída dos baixos e médios regimes.
Para além do motor e de uma taragem de suspensão mais firme, a grandes alterações são estéticas, numa imagem que procura invocar um vocação desportiva.
Só está disponível em duas cores, branco e preto (mais tarde em vermelho). As jantes são pretas com aro cromado, o amortecedor da frente surge na cor vermelha, o painel de instrumentos é analógico e simples, e para além disto tem mais um ou outro apontamento que lhe dão um certo ar "sport" distinto, como é o caso das grelhas laterais de refrigeração do motor.
Desde que soube do aparecimento deste modelo, que foi apresentado em Itália já em Maio passado, que fiquei fascinado. Sempre tive algum carinho pelas Vespas, até porque tenho uma 50S de 1966 de que falarei mais tarde noutro post, mas com o aparecimento deste novo modelo algo de novo despertou em mim, pois ter uma scooter, com muita pinta, desportiva qb, que já permite dar uns passeios mais longe, sejam por estradas nacionais, vias rápidas, ou até se necessário autoestradas e que consegue fazer isto tudo com passageiro (cálculo que as outras também o façam), faz-me começar a pensar e sonhar se não será em 2009, que arranjo um brinquedo de duas rodas, para poder passear sem me preocupar com transito, estacionamento e ainda curtir à brava. Quem sabe se é desta...
PJC

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Caramulo Motorfestival 2008


À semelhança do ano passado, voltei a deslocar-me ao Caramulo para assistir ao Motorfestival.

Não sendo propriamente um Goodwood, não deixa de ser um evento muito interessante para qualquer aficionado de automóveis, especialmente para todos aqueles que como eu tem um gostinho especial por clássicos.

Este ano fiquei com a ideia de haver menos público que no ano passado e sem dúvida alguma que havia menos automóveis a correr. Claro que é preciso recordar que no ano passado o troféu Caterham Academy esteve presente devido ao 40 anos do Lotus Seven e logo aí eram cerca de mais umas 3 dezenas de carros, mas ainda assim havia menos participantes, mesmo contando com alguns "nuestros hermanos" que marcaram presença na rampa.

Por outro lado e fora da competição, a presença de alguns clubes de clássicos quer nacionais quer espanhóis, ajudaram a compor o parque de clássicos.

Onde notei uma grande melhoria foi na Feira de Automobília, sem dúvida que estava muito mais composta, com mais expositores e também com mais afluência de público (este ano a entrada no pavilhão era grátis ao contrário do ano passado, boa iniciativa) e pelo que percebi logo no Sábado o negócio até estava a correr bem para alguns.

A exposição temática que este ano tinha tinha como tema veículos militares, pareceu-me bastante fraca, comparativamente ao ano passado em que se comemoraram os 30 anos do UMM.

Quanto à prova em si e respectiva classificação, é para mim completamente secundário, pois o que interessa mesmo é ver aquelas reliquias (umas mais outras menos) a desfilar a maior ou menor velocidade a subir a rampa, até porque a disparidade de idade entre as viaturas em prova é tal, que faz com que a classificação seja apenas um rebuçadinho para os corredores.

Foi interessante para além da viaturas em prova e dos clubes de automóveis antigos, ver que muito boa gente aficionada por clássicos decidiu deslocar-se ao evento no seu clássico e assim ao redor de todo o evento, havia sempre viaturas para apreciar.

Foi com a algum entusiasmo que no regresso a Lisboa, ultrapassei em plena A1, o Mercedes 300 SL Gullwing (uma preciosidade) que horas antes tinha estado a competir no Caramulo.

Em resumo, este foi mais um excelente evento automóvel e também uma boa desculpa para rumar ao centro do país e disfrutar aquela bela paisagem.


Aqui ficam algumas fotos do evento


PC

terça-feira, 15 de abril de 2008

Motorclássico 2008


Mais uma vez os pavilhões da FIL foram palco para a habitual e principal exposição de clássicos da região de Lisboa.

Este ano confesso que fiquei com as minhas expectativas um pouco defraudadas, muito embora tenha sido um prazer deambular pelo meio de tantas viaturas bonitas e raras.

Face a toda a publicidade que foi efectuada sobre o evento, esperava mais área de exposição (apenas um pavilhão), para além de os veículos em exposição e/ou para venda estarem genericamente num patamar de valores demasiado elevado para que pessoas "cumuns" se sintam tentadas em entrar no mundo da posse de um clássico e assim realizar o seu sonho.

Maioritáriamente estiveram presentes algumas das grandes empresas do sector dos clássicos (restauro e comercialização), onde o luxo e a raridade imperavam a preços a condizer.

Face ao evento de 2007 fiquei com a sensação de um retrocesso, até porque notei a ausência de vários expositores presentes no ano passado.

Obviamente que a parte de automobília também esteve presente e aí sempre deu para fazer o gosto à coisa e trazer para casa algumas lembranças.

Espero que para o próximo ano a coisa anime e os tempos de crise que se fala e se sente também se tenham afastado, para que o investimento no mundo dos clássicos cresça.

PC

quarta-feira, 12 de março de 2008

V Automobilia Ibérica da Moita


No passado fim de semana, aqui bem perto de Lisboa, teve lugar mais um pequeno mas interessante evento para quem goste Clássicos.

Mais uma vez a Moita foi anfitriã de mais uma Automobília.

Para além do mais variado tipo de objectos relacionados com veículos clássicos, onde há sempre qualquer coisa interesante, não podia deixar de falta a presença de vários modelos de automóveis e motas clássicas, já para não falar de todos aqueles que se deslocaram ao eventos nos seus veículos de estimação.

Não se encontraram grandes raridades, mas é sempre um prazer ver exemplares bem estimados e circular em perfeitas condições. Um regalo.

Aqui ficam alguns instantâneos do evento, que seguramente deu gosto a todos os que lá se deslocaram.

PC