Fred Perry nasceu no início do século passado, mais precisamente em 1909 e consagrou-se como tenista, tendo vencido por três vezes o torneio de Wimbledon e também a Taça Davis.
No final da década de 40 associou deu o seu nome a uma marca de roupa desportiva, cujo logo foi representado por uma coroa de louros, por associação às suas vitórias desportivas.
Anos mais tarde colaborou com a Piaggio no design da Vespa.
Este ano comemora-se o centenário do nascimento de Fred Perry e por essa razão a Vespa decidiu prestar homenagem ao mesmo, através de uma série especial Vespa.
Assim, a partir de Agosto estarão disponíveis apenas 100 exemplares de uma versão especial da Vespa LXV dedicada a Fred Perry. Deixo aqui as primeiras fotos do modelo.















O seu motor refrigerado a ar e normalmente aspirado de 3.6 litros e respectiva transmissão deriva directamente do usado no GT1, bem como o sistema de lubrificação por carter seco, e que entre outras particularidades tem pistons em titânium. Limitado a 7.800 rpm, este motor debita 360cv, ou seja 100cv/litro o que se traduz em 4,7 seg. de 0 a 100 km/h e uma velocidade máxima de cerca de 290 km/h.
Quanto á minha experiência de condução em pista, não me vou armar em heroi e dizer que coloquei o GT3 a escorregar de traseira è saida cuva VIP ou algo assim, porque na verdade andei muito certinho a apreciar o som do 6 cilindros a subir de rotação à saida de cada curva, procurando não entrar em exageros e fugindo das molhadas, porque o objectivo era curtir a experiência e devolver o carro intacto ao dono, que com uma invejável calma me passou o carro para as mãos e me disse para ir dar uma volta. Mesmo sem a adrenalina ter ido ao limite, foi obviamente uma experiência fabulosa que ficará para sempre na memória. Até à data este foi sem dúvida alguma o melhor carro desportivo que alguma vez conduzi.